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Com o advento da internet e,
principalmente com o acesso à internet de alta velocidade, aumentou,
significativamente, o número de pessoas que acessam sites pornográficos e
aumentou consideravelmente o vício em pornografia. Quem nunca acessou
um site pornô, provavelmente, está desconectado da internet. O problema é que
esse acesso tem se tornado mais e mais frequente e milhões de pessoas,
principalmente homens, têm se tornado dependentes/viciados nessa prática de
acessar a pornografia para terem momentos de prazer solitário com a
excitação sexual e masturbação.
O pesquisador canadense Simon
Lajeunesse afirma que a maioria dos garotos busca pornografia com dez anos de
idade, motivados por um cérebro que já começa a revelar uma verdadeira
fascinação pelo sexo. Até ai, tudo bem porque se trata de curiosidade e busca
próprias de um organismo humano em pleno desenvolvimento. Contudo, a facilidade
do acesso à pornografia e os processos comportamentais e mecanismos
cerebrais envolvidos nos vícios em geral começam a ser acionados.
Vários estudos internacionais têm
relatado as consequências graves do vício em pornografia. Uma das
consequências mais comuns é a disfunção erétil que muitos jovens têm
apresentado. Além da disfunção erétil, outros problemas têm sido
relacionados ao vício em pornografia, a saber: – o voyerismo, a falta de
energia, vontade, coragem ou iniciativa para cortejar uma parceira sexual no
mundo real. Há, também, a falta de desejo sexual pela parceira com quem se
mantém relacionamento afetivo ou com quem se está casado. Pode-se citar ainda
outros problemas ou diagnósticos que parecem estar relacionados ao vício
em pornografia: problemas de concentração, diminuição da memória,
TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção, depressão, fobia social, ansiedade ou
temor do desempenho e TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo.
Muitos pacientes recebem os
diagnósticos citados acima, sem terem sido questionados por nenhum médico ou psicólogo
se acessam constantemente pornografia na internet e se estão tendo alguma
dificuldade para parar com esse comportamento. Há evidências de que os sintomas
dos transtornos psicológicos acima poderiam ser diminuídos ou suprimidos caso o
vício na pornografia fosse abandonado. Leia mais em http://yourbrainonporn.com .
Homens e mulheres que tenham
desenvolvido vício em pornografia na Internet ou pais que verifiquem que os
filhos estão acessando pornografia com frequência podem procurar ajuda
profissional por meio da Terapia Comportamental.
Essa modalidade terapêutica constrói, com o cliente, formas eficientes de
abandonar o vício a partir do desenvolvimento/treino de habilidades sociais,
aprendizagem ou reaprendizagem de novas fontes de prazer na vida,
estabelecimento de metas e de técnicas de autocontrole.
Se você está em Brasília-DF e
precisa de ajuda para abandonar o vício em pornografia na internet,
contate o Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada por meio do fone (61)
3242-1153. O psicólogo designado para atender a essa demanda é o Dr. Fábio
Augusto Caló, terapeuta sexual e mestre em Análise do Comportamento.
Fonte.IPAONLINE
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