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VALENÇA: Corpo de empresário desaparecido é encontrado na Praia dos Garcês, em Jaguaripe

Fotos Reprodução/Facebook

Arthur Knoth estava desaparecido há três dias. Corpo foi localizado próximo à Praia dos Garcês.
O corpo do empresário Arthur Knoth, de 38 anos, que estava desaparecido desde a tarde do último sábado (30/12), foi encontrado por volta das 17h30 desta terça-feira (02/01), próximo à Praia dos Garcês, na Ilha D’Ajuda, no município de Jaguaripe.
A informação foi confirmada pelo coordenador da 5a Coordenadoria Regional da Polícia Civil (5a Coorpin), delegado José Raimundo Neres Pinto.
O pai do empresário, Hélio Knoth, esperava ainda encontrar o filho em alguma praia da região, mesmo que desacordado e desidratado, por acreditar que Arthur era um mergulhador profissional, segundo ele mesmo confidenciou aos amigos da família. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

O corpo foi localizado por um amigo do empresário, que estava com ele no dia em que ele desapareceu, ainda submerso devido ao peso dos equipamentos de mergulho. Knoth, que era gaúcho e morava há muitos anos em Valença,  praticava pesca submarina na Pedra Aracanguira, a 10 km da Praia do Guaibim, em Valença.
Segundo a família e os amigos divulgaram nas redes sociais, Arthur Knoth sabia mergulhar e praticava pesca há muito tempo.  O arpão que ele usava quando desapareceu no mar foi localizado no mesmo dia, mas o empresário não retornou à superfície.
Desde então, familiares e amigos com ajuda de moradores e pescadores da região realizavam as buscas. O corpo foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Valença.
Arthur Knoth trabalhava na área de alimentos e mantinha uma churrascaria localizada no Calçadão de Valença, e mergulhava como forma de lazer.
Nas redes sociais parentes e amigos lamentaram a morte de Arthur Knoth.  No perfil pessoal do Facebook, o empresário escreveu no link Sobre Arthur, o seguinte texto:
“…Muitas vezes pensei ser rei e me vi apenas espada. Outras tantas julguei-me espada e vi-me um rei, sem espada. Apesar das incertezas, tinha um grande sonho: tornar-me um rio de extensas águas, com uma enorme margem. Já ouvira falar de rios assim e queria ser um deles.Sonho e temores…Afinal, teria que aceitar pequenos riachos e pobres águas paradas fazendo parte de mim. Além disso, teria que superar pedras enormes que via à minha frente e poderiam me represar.Pior ainda, outros rios que, como eu, seguiam seus cursos e, provavelmente, tentariam interromper o meu. 
Já há algum tempo, venho observando um rio que, gradativamente, se aproxima de mim. Pela voz, forte e imponente, me deixa a impressão de querer tomar-me em sua águas. Em vão tento modificar meu curso, temendo o encontro.Agora, poucos metros nos distanciam e percebo-lhe tranqüilidade e simpatia na voz. Quase um eco daminha voz.Quanto a distância distorceu minha percepção ! O que julguei arrogância e intimidação, na realidade fora um grito de dor ao quebrar-se numa ernorme queda, vencer as pedras e abrir seu curso que, à custa de muito sofrimento ele consegui superar. Acabo de estender-lhe um de meus braços e o mesmo ele faz. E, assim é que nos fazemos a mesma proposta: unirmos nossas águas. Dessa forma, seremos grandes mais depressa. Assim, também, mais rápido chegaremos ao MAR”
Fonte: BA Cidades

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