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Casos de suicídio crescem 7% na Bahia em cinco anos

casos de suicídio na Bahia, segundo o Ministério da Saúde, atingiram seu maior número em 2015. No levantamento da pasta, entre 2011 e 2015, 2.685 pessoas tiraram a própria vida no terceiro maior estado do país.
De acordo com o bahia ba, em 2011, 512 pessoas cometeram suicídio. O número foi crescente em 2012 (553), 2013 (555) e 2015 (548). Apenas em 2014 o número foi menor que o do ano anterior: 517. No comparativo com outros estados da federação, a Bahia aparece na oitava colocação. O líder do ranking é São Paulo, que, nos cinco anos, contabilizou 11.519 mortes. O estado com menor número de suicídios é Roraima, com 175 notificações.
O Ministério da Saúde, com base nos dados do boletim, lança uma agenda estratégica para atingir meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020. Segundo divulgou a publicação, as ações, destacam-se a capacitação de profissionais, orientação para a população e jornalistas, a expansão da rede de assistência em saúde mental nas áreas de maior risco e o monitoramento anual dos casos no país e a criação de um Plano Nacional de Prevenção do Suicídio. Desde 2011, a notificação de tentativas e óbitos é obrigatória no país em até 24h.
“Temos o compromisso de reforçar agora toda nossa rede de atenção psicossocial junto aos gestores locais, visando fortalecer e ampliar a assistência a todos os indivíduos que necessitam de atenção e cuidado neste momento”, afirmou o Secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante.
O diagnóstico registrou entre 2011 e 2015, 62.804 mortes por suicídio, a maioria (62%) por enforcamento. Os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados. Os solteiros, viúvos e divorciados, foram os que mais morreram por suicídio (60,4%). Na comparação entre raça/cor, a maior incidência é na população indígena. A taxa de mortalidade entre os índios é quase três vezes maior (15,2) do que o registrado entre os brancos (5,9) e negros (4,7). “A reúne esforços entre as áreas de vigilância e assistência em saúde com programas de prevenção e cuidado da saúde mental para diminuir a mortalidade por suicídio”, ressaltou Quirino Cordeiro Junior, coordenador geral de Saúde Mental, álcool e outras drogas do Ministério da Saúde.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio é maior entre os homens, cuja taxa é de nove mortes por 100 mil habitantes. Entre as mulheres, o índice é quase quatro vezes menor (2,4 por 100 mil).
(Ba Cidades)

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