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Itapuã: polícia busca imagens de câmeras para descobrir quem estuprou e matou comerciante


Na busca para descobrir quem raptou, estuprou e matou a comerciante Nadjane Santos de Jesus, 30 anos, no último domingo (09) no bairro de Itapuã, a Polícia Civil busca câmeras de segurança dos locais por onde ela teria passado após sair de casa para comprar feijão fradinho às 6h de domingo. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11) pelo delegado Alexandre Narita, da 1ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado destacou, através da assessoria de comunicação, que as equipes de investigação estão refazendo os últimos caminhos percorridos por Nadjane na tentativa de identificar a autoria e motivação do crime.
Familiares da vítima serão ouvidos pelo DHPP a partir desta quarta-feira (12). A comerciante foi vista pela última vez na Rua Santos Soares, em Itapuã, na companhia do seu cachorro de estimação chamado Mayck. Horas depois, por volta das 9h30, de domingo (9) ela foi encontrada morta, nua, com marcas de espancamento e violência sexual, na Estrada CIA/Aeroporto, conforme familiares relataram ao CORREIO.



 
O corpo da comerciante foi sepultado na tarde desta segunda-feira (10) no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília. Cerca de 200 pessoas participaram do velório e sepultamento em meio à incredulidade por conta da morte de Nadjane, uma pessoa popular e querida em Itapuã, onde morava com o marido, o encarregado de produção Eviton Gomes, 36 anos, há cerca de cinco anos. A comerciante não tinha filhos.
No enterro, ao CORREIO, o marido da vítima contou que, no dia do desaparecimento, a comerciante acordou por volta das 5h, estendeu roupas no varal, saiu para comprar um pacote de feijão fradinho e não retornou para casa. O marido só sentiu falta da esposa quando, horas depois, o cachorro retornou sozinho para residência do casal.
"Eu vi o momento que ela acordou pra comprar o feijão. Como era muito cedo, coloquei o travesseiro no rosto e voltei a dormir. Achei estranho o cachorro ter voltado para casa sozinho. Ele não parava de olhar para casa de uma vizinha. Achei que ela estivesse lá. Depois de ligar pra família e amigas dela, fiquei desesperado", lembrou Eviton.
Segundo o Departamento de Polícia Técnica (DPT), os laudos sobre as causas da morte de Nadjane devem ficar prontos em até 30 dias.

(*Correios 24hs)

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