Lua. (Foto: Creative Commons / Activedia) |
O
governo chinês estudou uma forma de “clarear” o país através de um satélite de
iluminação chamado “lua artificial”. O anúncio foi feito nesta semana, através
do jornal chinês Diário do Povo.
Se o projeto der certo, a “lua” poderá substituir as luzes nas ruas da
cidade de Chengdue, onde haverá uma mega economia de energia. O brilho do
satélite artificial seria oito vezes mais forte comparado ao do corpo celeste.
Essa potência é suficiente para substituir as luzes em uma área com diâmetro
entre 10 a 80 quilômetros.
O projeto é liderado por Wu Chunfeng, presidente do
Instituto de Ciência e Tecnologia de Microeletrônica, do Instituto de Pesquisa
de Chengdu. A ideia original, no entanto, veio de um artista francês.
Segundo a imprensa chinesa, o
sistema está em testes há anos, mas só agora a tecnologia permite que seja
colocado em prática.
Tecnologia e meio ambiente
A decisão de “revolucionar” as noites chinesas já
está causando grandes polêmicas. A notícia é boa para os entusiastas de novas
tecnologias, mas para os ambientalistas existe uma grande preocupação se esse
tipo de iluminação não vai afetar os hábitos dos animais, além da observação
astronômica da região.
Fauna e flora podem ser ameaçadas e sérios
problemas ecológicos podem surgir. Mas os responsáveis pelo projeto garantem
que isso não será um problema, embora não tenham fornecido explicações de como
os malefícios à natureza poderiam ser evitados. (Gospel Prime)
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