Imagem das gêmeas ligadas — Foto: Arquivo pessoal |
A cirurgia realizada na pequena Débora,
nesta sexta-feira (21), em Salvador, foi bem-sucedida, segundo informações
divulgadas ao G1 pela
mãe dela, Viviane Menezes dos Santos. A bebê siamesa tem um quadro de hidrocefalia e
precisou passar pelo procedimento para que seja feita a retirada do líquido.
Para isso, uma válvula foi implantada na cabeça da bebê. O procedimento foi
feito no Hospital Roberto Santos e durou cerca de 2h.
Débora e a
irmã, Catarina, nasceram no dia 22 de agosto,
em Goiânia (GO), mas a família delas é de Salvador. Elas foram transferidas
para a capital baiana nos dias 15 e 16 de setembro, depois da cirurgia de
separação das duas, que eram ligadas pelo fígado.
Débora ainda
não foi amamentada pela mãe. Já Catarina chegou a mamar duas vezes, mas parou,
por recomendação médica, devido ao esforço.
Além da
hidrocefalia, Débora também tem malformação no coração. Ela precisa se recuperar da hicrocefalia
para ser operada contra o outro problema. Segundo a mãe da
pequena, a bebê ficou com o pai no Roberto Santos, enquanto ela seguiu para o
Hospital Salvador, onde Catarina está internada.
Ainda não há
previsão de quando Débora será operada no coração. Segundo Viviane Menezes, os
médicos aguardam a evolução do procedimento realizado nesta sexta. A
expectativa da família e da equipe médica é de que o organismo da recém-nascida
aceite a colocação das válvulas, para que a cirurgia do coração possa ser feita
com brevidade.
CASO
Viviane segura uma das meninas no colo pela primeira vez Foto: Facebook/Reprodução |
As
bebês Catarina e Débora nasceram no Hospital Materno Infantil (HMI), em
Goiânia. As meninas passaram por um procedimento cirúrgico que durou cerca de
4h30 e contou com a participação de 15 profissionais para fazer a separação
delas.
As irmãs nasceram com 37 semanas de gestação e
compartilhavam apenas o fígado. Juntas, as duas pesavam, no momento do
nascimento, 4,785 quilos. Logo após o parto, elas foram encaminhadas para a UTI
Neonatal.
Nos dias 15 e 16, elas foram transferidas para duas
unidades médicas de Salvador. Catarina foi a primeira a ser trazida para a capital
baiana. Ela e Débora respiram com a ajuda de aparelhos. (G1 BA)
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