Foto: Reprodução Facebook |
A Bolivia vive um momento de tensão pela proposta de
criminalização a evangelização feita pelo presidente do país, Evo Morales. O
Novo Código do Sistema Criminal propõe mudanças na legislação que cercearão a
liberdade religiosa e aproximarão o país do conceito bolivariano de sociedade,
bastante similar ao comunismo por abraçar a ditadura como modelo de governo.
O artigo 88
do projeto prevê prisão de sete a doze anos para quem cometer os crimes
descritos nos parágrafos daquele tópico. No entanto, lideranças cristãs chamam
atenção para o fato de que o 12º parágrafo caracteriza como crime “o
recrutamento de pessoas para participação em organizações religiosas ou de
culto”.
Segundo informações do portal La Razón,
centenas de evangélicos fizeram manifestações em La Paz, capital do país. O
protesto contou com apoio de advogados e jornalistas, que enxergam no projeto
do presidente o fim da liberdade de imprensa com o texto dos artigos 309, 310 e
311, que tratam de “injúria e difamação” e preveem prisão para quem fizer
denúncias contra o governo e os políticos bolivianos.
Em
contraponto, o governo da Bolívia argumenta que a liberdade de expressão, seja
religiosa ou de opinião na imprensa, literatura e artes, é uma “concessão de
Estado”, e que os “excessos” precisam ser combatidos. O mesmo discurso foi
adotado no Brasil anos atrás pelo ex-presidente Lula (PT), que propôs uma lei
de regulação da mídia que tinha ares de censura.
Nesse
contexto, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) prometeu buscar informações junto
às autoridades diplomáticas brasileiras para descobrir formas de pressionar o
governo Evo Morales a retirar do projeto os pontos que atentam contra as
liberdades religiosas.
“Essa nada mais é do que uma tentativa de calar aqueles que são
contra ao seu projeto de perpetuação no poder”, declarou Feliciano em um vídeo
publicado nas redes sociais.
O pastor
pediu ainda que os cristãos brasileiros se mobilizem em oração e se mantenham
informados, porque o presidente Morales é parte do grupo de políticos de
esquerda da América Latina e conta com simpatia e apoio dos partidos
brasileiros que atuam nesse espectro ideológico.
“Acordem
cristãos, o mal vem com sapatinho de algodão, entrando em nossas casas e
governo. Precisamos resistir para que a Bolívia seja livre, para que o
Evangelho seja pregado porque a liberdade de culto é um dos maiores direitos
individuais do ser humano”, pontuou Marco Feliciano.
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Fonte: Gospel Mais
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