Um tribunal egípcio condenou
à morte sete membros do grupo do Estado islâmico envolvidos na decapitação de 21 cristãos
coptas, em 2015. Seis dos assassinos e as 21 vítimas eram
egípcios.
A
imagem da execução, na beira de uma praia na Líbia, rodou o mundo, tornando-se
um símbolo de intolerância e gerando a condenação internacional. Na época,
começaram os ataques aéreos egípcios contra alvos jihadistas no estado árabe
vizinho.
O tribunal não deixou claro
quantos dos condenados, de fato, eram os executores que vestiam roupas pretas e
máscaras tapando o rosto. Ainda há 13 outros sendo julgados no mesmo caso. Como
as sentenças de morte no Egito estão sujeitas a revisão pelo mufti do país, que
é o intérprete oficial da lei islâmica, não há data oficial para que o veredito
seja cumprido.
Os
promotores acusaram os sete condenados de pertencerem a uma célula do EI em
Marsa Matruh, noroeste do Egito, e terem planejando os ataques depois terem
recebido treinamento militar em campos jihadistas na Líbia e na Síria.
O
presidente Abdel Fattah al-Sisi reconhece que o Egito tem encontrado
dificuldades em combater a insurgência de jihadistas na península do Sinai.
Centenas de membros das forças de segurança do Egito foram mortos em ataques
terroristas desde o ano passado, enquanto mais de 100 cristãos foram vítimas de
em atentados a igrejas e assassinatos por causa de sua fé. Com
informações Aina/ Gospel Prime.
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