O apostolo
Agenor Duque, líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus, fez críticas à Nossa
Senhora quando comparou as
imagens de santos com uma garrafa de Coca-Cola. A gravação, que
circulou amplamente nas redes sociais, foi feita durante uma pregação sua.
Ao
tentar fazer uma comparação entre fé e idolatria, ele acabou sendo vítima da
ira de católicos contra ele. Poucos dias após a polêmica, em meados de agosto,
o deputado federal e cantor, Flavinho (PSB/SP), que é da bancada católica no
Congresso, anunciou que
oficiaria o Ministério Público de São Paulo, acusando o pastor de
infringir o artigo 208 do Código Penal Brasileiro, que prevê punição para quem
vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.
Além disso,
acusou Agenor de praticar racismo, pela comparação da cor da pele da imagem com
o refrigerante. Se condenado, o apóstolo poderia pegar até um ano de prisão.
Segundo o parlamentar, ele tem boas relações com evangélicos, mas que o líder
da Plenitude era um “charlatão”.
A
resposta do apóstolo foi dada em seu programa de TV e rádio. Dizendo que
não iria se calar, lembrou que Deus abomina a idolatria e estava
disposto a enfrentar o processo movido por Flavinho.
Contudo,
a situação mudou radicalmente nesta sexta-feira (15). Em vídeo divulgado nas
redes sociais, Duque aparece ao lado de Flavinho na sede da Plenitude. O líder
evangélico pediu perdão aos “irmãos católicos”, reconheceu que errou ao
criticar a fé católica e afirmou que crentes e católicos são irmãos e deveriam
se unir nas causas comuns.
O deputado disse
que, em nome dos católicos, perdoava Agenor e também reforçou a necessidade de
unidade de todos os cristãos do país. Eles se abraçaram, em um gesto que visava
encerrar o episódio.
Nenhum
dos dois comentou a ameaça de processo.
Assista:
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