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Megaoperação de Forças Armadas e polícia contra roubo de cargas ocupa o Complexo do Lins

A segunda fase da operação de segurança Federal no Rio começou na madrugada deste sábado. O objetivo da ação, batizada de Onerat, é combater o roubo de cargas em comunidades das zonas Norte e Oeste da cidade. Desde cedo, equipes das polícias Militar e Civil, com o apoio do Comando Militar do Leste, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, estão espalhadas pelos complexos do Lins e Camarista Méier, na Zona Norte; e no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, na Zona.
Segundo a Secretaria estadual de Segurança, as Forças Armadas atuam fazendo cerco em alguns pontos estratégicos. O espaço aéreo está sendo controlado por aeronaves da Polícia Civil. O trabalho é acompanhado por representantes das corporações do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Além disso, há interdições de vias nesses pontos. Entre elas, a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá foi uma das vias expressas que foi interditada nos dois sentidos. Equipes da PM Polícia Rodoviária Federal estavam no acesso para a via expressa pela Zona Norte. Agentes da CET-Rio orientam o trânsito.
No Engenho Novo, também na Zona Norte, o efetivo das Forças Armadas era bastante grande na esquina das ruas Cabuçu e Berna de Magalhães, próximo ao acesso para o Complexo do Lins. Nesse ponto, pessoas são revistadas, assim como motoristas de veículos e também de ônibus. Um helicóptero das equipes de segurança sobrevoa o local.
Funcionária de uma padaria do bairro, a caixa Erismar Mesquita, de 35 anos, conta que a cena chamou a atenção. Ela espera que, com essas ações, a violência diminua.
— Moro perto daqui. Quando desci a rua me pediram a identidade. Tudo chama a atenção é claro. Mas já vi que tinha algo acontecendo quando acordei e eu vi o barulho de helicóptero — disse ela, que acrescenta. — Vejo de maneira positiva. Que a nossa segurança melhore. Aqui acontecem muitos assaltos.
Outro morador, que pediu para não ser identificado, é mais reticente. Para ele, a ação teria quer ser permanente para que o problema da violência seja resolvido.
— O Rio como um todo está perigoso. É uma pena que isso não vai ficar por aqui o tempo todo. Deveria ser uma ação permanente. O medo volta quando eles vão embora — disse Ele, que trabalha em uma loja de material de construção e mora na região há 30 anos.
O vigilante Edson Antunes, de 56 anos, era um dos que observava a cena, em frente a uma banca de jornal na Rua Berna de Magalhães:
—Acordei às 5h, liguei a TV e vi que estava acontecendo. E era tudo pertinho de casa. Escutei que o Complexo do Lins tinha sido ocupado, mas não senti medo. Eu quero mesmo é segurança. Que aqui volte a ter a tranquilidade como há muitos anos- disse Ele, que mora há 49 anos no Engenho Novo.
O Centro de Operações da Prefeitura (COR) informa que a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá está totalmente interditada, em ambos os sentidos, devido a uma operação policial. Motoristas devem utilizar a Linha Amarela ou o Alto da Boa Vista, que apresentam boas condições de tráfego. (Fonte: Jornal Extra)

GRAJAÚ-JACAREPAGUÁ: Via segue interditada ao tráfego nos 2 sentidos, devido a operação policial. Poções: Alto da Boa Vista e Linha Amarela. https://twitter.com/OperacoesRio/status/893741368560021509 

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